quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Palavras nunca ditas

Um dilaceramento no peito acelerado, banhado pela dor solitária e sóbria.
As palavras à ti nunca aparecem quando presente, todos os demais detalhes do meu eu crescem e passam a frente do sentimento, Pós despedida, percebo que tardo e lamento incompleta.
Minha guerra sempre inacabada contra nossas memórias, meu corpo é capaz de respirar o seu, mesmo que ainda não nos declaramos um do outro, sinto que somos unos em nossos momentos inocentes. Cada mão espalmada emendada à um alizar de cabelo, flutua meu ser. Ouvir sua voz me embreaga de ti. Olhar-te é o suficiente para incomodar-me por inteiro. Sem lucidez cometo falhos atos, sem ti já não consigo sentir firme meus passos.

Um comentário:

  1. Parabéns pelo texto e pelo blog, ficou muito bom. Estou te seguindo. Se quiser me siga também: www.oobservador-ricardoabreu.blogspot.com

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