quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Deus é Mais
Me diz quem é
Que nunca passou por um drama de amor
Que nunca andou de mãos dadas com a dor
Que nunca sorriu com vontade de chorar
Se liga ai
Fogueira foi feita pra gente pular
Vento carrega as nuvens pro mar
Segura que a fé não costuma falhar
Quem não escuta cuidado
Escuta coitado, pode acreditar
Se o corpo não pensa
A cabeça na certa vai ter que pagar
Cada um tem a luz que encanta e seduz
Não desista de amar
Esse teu sorriso guardado no rosto
Precisa brotar
Água de chuva eu sei que não sobe ladeira
Barco pesado encalha na beira do mar
Se não tá, é melhor se ligar
Vai na paz, Deus é mais
Nós é nó na madeira
Sua estrela um dia vai ter que brilhar
(Diogo Nogueira)
Me diz quem é
Que nunca passou por um drama de amor
Que nunca andou de mãos dadas com a dor
Que nunca sorriu com vontade de chorar
Se liga ai
Fogueira foi feita pra gente pular
Vento carrega as nuvens pro mar
Segura que a fé não costuma falhar
Quem não escuta cuidado
Escuta coitado, pode acreditar
Se o corpo não pensa
A cabeça na certa vai ter que pagar
Cada um tem a luz que encanta e seduz
Não desista de amar
Esse teu sorriso guardado no rosto
Precisa brotar
Água de chuva eu sei que não sobe ladeira
Barco pesado encalha na beira do mar
Se não tá, é melhor se ligar
Vai na paz, Deus é mais
Nós é nó na madeira
Sua estrela um dia vai ter que brilhar
(Diogo Nogueira)
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
A Hora Íntima
Quem pagará o enterro e as flores
Se eu me morrer de amores?
Quem, dentre amigos, tão amigo
Para estar no caixão comigo?
Quem, em meio ao funeral
Dirá de mim: – Nunca fez mal...
Quem, bêbedo, chorará em voz alta
De não me ter trazido nada?
Quem virá despetalar pétalas
No meu túmulo de poeta?
Quem jogará timidamente
Na terra um grão de semente?
Quem elevará o olhar covarde
Até a estrela da tarde?
Quem me dirá palavras mágicas
Capazes de empalidecer o mármore?
Quem, oculta em véus escuros
Se crucificará nos muros?
Quem, macerada de desgosto
Sorrirá: – Rei morto, rei posto...
Quantas, debruçadas sobre o báratro
Sentirão as dores do parto?
Qual a que, branca de receio
Tocará o botão do seio?
Quem, louca, se jogará de bruços
A soluçar tantos soluços
Que há de despertar receios?
Quantos, os maxilares contraídos
O sangue a pulsar nas cicatrizes
Dirão: – Foi um doido amigo...
Quem, criança, olhando a terra
Ao ver movimentar-se um verme
Observará um ar de critério?
Quem, em circunstância oficial
Há de propor meu pedestal?
Quais os que, vindos da montanha
Terão circunspecção tamanha
Que eu hei de rir branco de cal?
Qual a que, o rosto sulcado de vento
Lançará um punhado de sal
Na minha cova de cimento?
Quem cantará canções de amigo
No dia do meu funeral?
Qual a que não estará presente
Por motivo circunstancial?
Quem cravará no seio duro
Uma lâmina enferrujada?
Quem, em seu verbo inconsútil
Há de orar: – Deus o tenha em sua guarda.
Qual o amigo que a sós consigo
Pensará: – Não há de ser nada...
Quem será a estranha figura
A um tronco de árvore encostada
Com um olhar frio e um ar de dúvida?
Quem se abraçará comigo
Que terá de ser arrancada?
Quem vai pagar o enterro e as flores
Se eu me morrer de amores?
(Vinícius de Moraes)
Quem pagará o enterro e as flores
Se eu me morrer de amores?
Quem, dentre amigos, tão amigo
Para estar no caixão comigo?
Quem, em meio ao funeral
Dirá de mim: – Nunca fez mal...
Quem, bêbedo, chorará em voz alta
De não me ter trazido nada?
Quem virá despetalar pétalas
No meu túmulo de poeta?
Quem jogará timidamente
Na terra um grão de semente?
Quem elevará o olhar covarde
Até a estrela da tarde?
Quem me dirá palavras mágicas
Capazes de empalidecer o mármore?
Quem, oculta em véus escuros
Se crucificará nos muros?
Quem, macerada de desgosto
Sorrirá: – Rei morto, rei posto...
Quantas, debruçadas sobre o báratro
Sentirão as dores do parto?
Qual a que, branca de receio
Tocará o botão do seio?
Quem, louca, se jogará de bruços
A soluçar tantos soluços
Que há de despertar receios?
Quantos, os maxilares contraídos
O sangue a pulsar nas cicatrizes
Dirão: – Foi um doido amigo...
Quem, criança, olhando a terra
Ao ver movimentar-se um verme
Observará um ar de critério?
Quem, em circunstância oficial
Há de propor meu pedestal?
Quais os que, vindos da montanha
Terão circunspecção tamanha
Que eu hei de rir branco de cal?
Qual a que, o rosto sulcado de vento
Lançará um punhado de sal
Na minha cova de cimento?
Quem cantará canções de amigo
No dia do meu funeral?
Qual a que não estará presente
Por motivo circunstancial?
Quem cravará no seio duro
Uma lâmina enferrujada?
Quem, em seu verbo inconsútil
Há de orar: – Deus o tenha em sua guarda.
Qual o amigo que a sós consigo
Pensará: – Não há de ser nada...
Quem será a estranha figura
A um tronco de árvore encostada
Com um olhar frio e um ar de dúvida?
Quem se abraçará comigo
Que terá de ser arrancada?
Quem vai pagar o enterro e as flores
Se eu me morrer de amores?
(Vinícius de Moraes)
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Achou
Investir
É cultivar o amor
Se despir
É ativar
Resistir
É aturar o amor
Insistir
É saturar
Aderir
É estar com seu amor
Adorar
É superstar
Aplaudir
Até sentindo dor
É amar
Quem puder
Viver um grande amor
Verá
Consentir
É educar o amor
Seduzir
É cutucar
Amarei!
É conjugar o amor
Não amei!
É enxugar
Avançar
É conquistar o amor
Amansar
É como está
Como estou
Com muito amor pra dar
Eu dou!
Quem estiver
Atrás de um grande amor
Achou!
(Dante Ozzetti / Luiz Tatit)
Investir
É cultivar o amor
Se despir
É ativar
Resistir
É aturar o amor
Insistir
É saturar
Aderir
É estar com seu amor
Adorar
É superstar
Aplaudir
Até sentindo dor
É amar
Quem puder
Viver um grande amor
Verá
Consentir
É educar o amor
Seduzir
É cutucar
Amarei!
É conjugar o amor
Não amei!
É enxugar
Avançar
É conquistar o amor
Amansar
É como está
Como estou
Com muito amor pra dar
Eu dou!
Quem estiver
Atrás de um grande amor
Achou!
(Dante Ozzetti / Luiz Tatit)
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Que Não Deveria Se Chamar Amor
O amor que eu te tenho é um afeto tão novo
Que não deveria se chamar amor
De tão irreconhecível, tão desconhecido
Que não deveria se chamar amor
Poderia se chamar nuvem
Pois muda de formato a cada instante
Poderia se chamar tempo
Porque parece um filme que nunca assisti antes
Poderia se chamar labirinto
Pois sinto que não conseguirei escapulir
Poderia se chamar aurora
Pois vejo um novo dia que está por vir
Poderia se chamar abismo
Pois é certo que ele não tem fim
Poderia se chamar horizonte
Que parece linha reta, mas sei que não é assim
Poderia se chamar primeiro beijo
Porque não lembro mais do meu passado
Poderia se chamar último adeus
Que meu antigo futuro foi abandonado
Poderia se chamar universo
Porque nunca o entenderei por inteiro
Poderia se chamar palavra louca
Que na verdade quer dizer aventureiro
Poderia se chamar silêncio
Porque minha dor é calada e meu desejo é mudo
E poderia simplesmente não se chamar
Para não significar nada e dar sentido a tudo
(Moska)
O amor que eu te tenho é um afeto tão novo
Que não deveria se chamar amor
De tão irreconhecível, tão desconhecido
Que não deveria se chamar amor
Poderia se chamar nuvem
Pois muda de formato a cada instante
Poderia se chamar tempo
Porque parece um filme que nunca assisti antes
Poderia se chamar labirinto
Pois sinto que não conseguirei escapulir
Poderia se chamar aurora
Pois vejo um novo dia que está por vir
Poderia se chamar abismo
Pois é certo que ele não tem fim
Poderia se chamar horizonte
Que parece linha reta, mas sei que não é assim
Poderia se chamar primeiro beijo
Porque não lembro mais do meu passado
Poderia se chamar último adeus
Que meu antigo futuro foi abandonado
Poderia se chamar universo
Porque nunca o entenderei por inteiro
Poderia se chamar palavra louca
Que na verdade quer dizer aventureiro
Poderia se chamar silêncio
Porque minha dor é calada e meu desejo é mudo
E poderia simplesmente não se chamar
Para não significar nada e dar sentido a tudo
(Moska)
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
A Seta e o Alvo
Você de medo da morte.
Eu falo da força do acaso
E você de azar ou sorte.
Eu ando num labirinto
E você numa estrada em linha reta.
Te chamo pra festa,
Mas você só quer atingir sua meta.
Sua meta é a seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.
Eu olho pro infinito
E você de óculos escuros.
Eu digo: "Te amo!"
E você só acredita quando eu juro.
Eu lanço minha alma no espaço,
Você pisa os pés na terra.
Eu experimento o futuro
E você só lamenta não ser o que era.
E o que era?
Era a seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.
Eu grito por liberdade,
Você deixa a porta se fechar.
Eu quero saber a verdade
E você se preocupa em não se machucar.
Eu corro todos os riscos,
Você diz que não tem mais vontade.
Eu me ofereço inteiro
E você se satisfaz com metade.
É a meta de uma seta no alvo,
Mas o alvo, na certa não te espera!
Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada,
Quando se parte rumo ao nada?
Sempre a meta de uma seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.
Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada,
Quando se parte rumo ao nada?
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
"já não tenho dedos pra contar
de quantos barrancos despenquei
e quantas pedras me atiraram
e quantas atirei
tanta falta, tanta mentira
tanta falta do que dizer
nem sempre é "so easy" se viver
hoje não consigo mais me lembrar
de quantas janelas me atirei
e quanto resto de incompreensão
eu ja deixei
tantos bons quantos maus motivos
tantas vezes desilusão"
de quantos barrancos despenquei
e quantas pedras me atiraram
e quantas atirei
tanta falta, tanta mentira
tanta falta do que dizer
nem sempre é "so easy" se viver
hoje não consigo mais me lembrar
de quantas janelas me atirei
e quanto resto de incompreensão
eu ja deixei
tantos bons quantos maus motivos
tantas vezes desilusão"
(Lulu Santos/Nelson Mota)
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Janeiros
A melodia breve lembrando brisa de mar
Mexendo maré num vai e vem pra se ofertar
Flor que quer desabrochar, nasceu
Dourando manhã...
Bordando areia
Com luz de candeia pra nunca se apagar.
Já passaram dias, inteiros
Janeiros, calendário que nunca chega ao fim
Início sim e só recomeçar.
(Roberta Sá e Pedro Luís)
domingo, 8 de novembro de 2009
Lágrimas Que Purificam
Lágrimas falam mesmo
Quando estão escondidas no olhar
Mas se elas rolam
É a dor que já não dá pra suportar
Lágrimas que purificam
Lágrimas que santificam
E dão força ao coração
Lágrimas doem pra valer
Mas sempre há de prevalecer
Toda a vontade do Senhor
Presente em minha v i d a
Os sonhos que não alcanço
Eu me pergunto: "Por quê Deus não quis?"
Mas sei que ele vê mais longe
E ele sabe o que é bom pra mim
E se eu chorar a noite inteira
Logo pela manhã o meu Senhor
As minhas lágrimas enxugará, enxugará.
(Adriana)
Lágrimas falam mesmo
Quando estão escondidas no olhar
Mas se elas rolam
É a dor que já não dá pra suportar
Lágrimas que purificam
Lágrimas que santificam
E dão força ao coração
Lágrimas doem pra valer
Mas sempre há de prevalecer
Toda a vontade do Senhor
Presente em minha v i d a
Os sonhos que não alcanço
Eu me pergunto: "Por quê Deus não quis?"
Mas sei que ele vê mais longe
E ele sabe o que é bom pra mim
E se eu chorar a noite inteira
Logo pela manhã o meu Senhor
As minhas lágrimas enxugará, enxugará.
(Adriana)
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Cegueira Bendita
De ter nascido e não saber quem sou,
Ando ceguinha a tatear paredes
E nem ao menos sei quem me cegou!
Não vejo nada, tudo é morto e vago…
E a minha alma cega, ao abandono
Faz-me lembrar o nenúfar dum lago
´Stendendo as asas brancas cor do sonho…
Ter dentro d´alma na luz de todo o mundo
E não ver nada nesse mar sem fundo,
Poetas meus irmãos, que triste sorte!…
E chamam-nos a nós Iluminados!
Pobres cegos sem culpas, sem pecados,
A sofrer pelos outros té à morte!
(Florbela Espanca)
Tarde Demais
E aqui,
Desfalecidos e circunstancialmente inertes,
Somos a prova viva da expressão,
Tarde demais para nos tornarmos santos -,
Mas,
Flagrando você me olhar assim,
Começo a crer na ressurreição.
No teu ressuscitar ereto.
Eu estou quase sempre pronta.
Quase sempre.
Tenho certeza que vai ser ainda melhor.
Acho que agora eu quero morrer e viver contigo para sempre.
Vem.
E aqui,
Desfalecidos e circunstancialmente inertes,
Somos a prova viva da expressão,
Tarde demais para nos tornarmos santos -,
Mas,
Flagrando você me olhar assim,
Começo a crer na ressurreição.
No teu ressuscitar ereto.
Eu estou quase sempre pronta.
Quase sempre.
Tenho certeza que vai ser ainda melhor.
Acho que agora eu quero morrer e viver contigo para sempre.
Vem.
(3 na massa)
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
domingo, 1 de novembro de 2009
Pressentimento
Quem irá entender o seu segredo
Quem irá pousar em teu destino
E depois morrer de teu amor.
Ai mas quem virá
Me pergunto a toda hora
E a resposta é o silêncio
Que atravessa a madrugada.
Vem meu novo amor
Vou deixar a casa aberta
Já escuto os teus passos
Procurando o meu abrigo.
Vem que o sol raiou
Os jardins estão florindo
Tudo faz pressentimento
Que esse é o tempo ansiado de se ter felicidade.
(Elton Medeiros e Hermínio Belo de Carvalho)
http://www.youtube.com/watch?v=3n9SwfHk21c&feature=player_embedded
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Vazio transbordando
Silêncio.
Inúmeras palavras ainda estão intaladas.
Acho melhor engoli-las.
Não consigo falar
Comer,expressar
Ou até mesmo
chorar.
Estou parilazada vagando.
Me sinto uma criança perdida
Cometendo erros indigestos de uma adolescente
Engolida pelo monstro do mundo adulto
(e arcando com suas consequências).
Não resta mais nada.
É preciso construir novamente.
Sinceramente,
não sei se consigo.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Aqui se faz aqui se paga.
Sabe quando você comete um erro e acha que ninguém vai descobrir?
Mesmo você achando que está fazendo bem,no fundo sabe que não é certo, sabe que pode está traindo a confiança de alguém.Só que existe uma outra que precisa saber certas coisas, ou você acha que precisa. Você se sente covarde por saber das informações ocultas.
Você resolve conta. Você acha que já é o momento certo. A que ouve fica mais transtornado que você imagina.
A palavra foi dita. Você perde o controle da informação.
O tempo passa. E você acredita que a bomba não vai explodir mais.
Novo susto. Ele conta para ela. Menos mal, " um dia ela saberia mesmo".
Ela te conta que o dono do segredo se abriu.E diz que acha que foi melhor saber antes, por você, pois a surpresa demorou para ser assimilada. Você se sente bem. Dessa vez você realmente acha que fez algo bom.
Uma hora a história volta.
Ele fica sabendo que você contou antes para ela. E fala isso com você.
Você se sente um lixo,se quebra em pedaços,e por um momento nada que te digam faz sentido,fica inerte,de forma que ,talvez, nem você confie mais em você.
Quer brigar com ela por ter contado para ele,mas pensa" quem errou antes foi você".
De fato, a gente colhe o que planta.
Desculpa.
(É só o que resta,se ainda resta algo)
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Mãos da madrugada
Mãos macias, protetoras, acolhedoras. Encontram-me e me fazem transcender. Antes nas minhas mãos, aquecem. Desabo em seu colo. Elas imergem-me ao tocarem minha face. Ato incestuoso. Nos olhamos, olhares que não se deslocam. Olhar-te é ver tudo que se passa dentro de mim. Sento. Minha vez. Minhas mãos tocam o teu rosto, é como tocar algodão e seda, seu rosto é macio.
Nossos corpos se aproximam cada vez mais. Moléculas que se atraem, equação química. Você (positivo) + Eu (negativo) = fusão, abraço. Paraliso te sentindo. Sua respiração, o calor do teu corpo, pulsar do teu coração. Imagens surgem para mim, seu sorriso é o mais presente nelas. Você é a única pessoa que sempre me faz bem (elemento químico positivo), e eu sempre te procuro com problemas (elemento químico negativo). Não que eu não queira saber sobre suas questões, só que você não diz. Aterrisso e volto para o conforto do corpo. Nos deitamos. Minha mão logo procura a sua. O carinho em nossas mãos se manifesta em um fluxo perfeito. Me sinto protegida. Dormimos de mãos dadas.
Acordo. Vejo que dormi com um anjo (talvez o meu anjo da guarda na terra). Observo-te com doçura. A vontade é de te acordar, mas seu semblante adormecido me transpassa paz.
Saio do quarto. Mas não aguento, a vontade é de estar protegida por suas mão novamente, sinto falta. Retorno ao seu quarto. “Bom dia, meu amor”. Te dou um beijo na face.
Nos levantamos para a ducha fria da realidade. Rotina que nos espera. Saio de casa quase sem conseguir me despedir, algo me pede para ficar sob tuas confortantes mãos. Mas tenho que ir e me enrijeço para o lado de fora.
(Júlia Veras).
Mãos macias, protetoras, acolhedoras. Encontram-me e me fazem transcender. Antes nas minhas mãos, aquecem. Desabo em seu colo. Elas imergem-me ao tocarem minha face. Ato incestuoso. Nos olhamos, olhares que não se deslocam. Olhar-te é ver tudo que se passa dentro de mim. Sento. Minha vez. Minhas mãos tocam o teu rosto, é como tocar algodão e seda, seu rosto é macio.
Nossos corpos se aproximam cada vez mais. Moléculas que se atraem, equação química. Você (positivo) + Eu (negativo) = fusão, abraço. Paraliso te sentindo. Sua respiração, o calor do teu corpo, pulsar do teu coração. Imagens surgem para mim, seu sorriso é o mais presente nelas. Você é a única pessoa que sempre me faz bem (elemento químico positivo), e eu sempre te procuro com problemas (elemento químico negativo). Não que eu não queira saber sobre suas questões, só que você não diz. Aterrisso e volto para o conforto do corpo. Nos deitamos. Minha mão logo procura a sua. O carinho em nossas mãos se manifesta em um fluxo perfeito. Me sinto protegida. Dormimos de mãos dadas.
Acordo. Vejo que dormi com um anjo (talvez o meu anjo da guarda na terra). Observo-te com doçura. A vontade é de te acordar, mas seu semblante adormecido me transpassa paz.
Saio do quarto. Mas não aguento, a vontade é de estar protegida por suas mão novamente, sinto falta. Retorno ao seu quarto. “Bom dia, meu amor”. Te dou um beijo na face.
Nos levantamos para a ducha fria da realidade. Rotina que nos espera. Saio de casa quase sem conseguir me despedir, algo me pede para ficar sob tuas confortantes mãos. Mas tenho que ir e me enrijeço para o lado de fora.
(Júlia Veras).
sábado, 24 de outubro de 2009
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Unattainable
Only when the goalIs unattainable
Do I start to feel
Like I'm losing myself
And this deep secret
That hasn't come out yet
Is buried down deep with the rest
I can't coerce you into this one
Jealousy lay all your spells to bed
I'll choose unloved instead.
If only sounds were so
To guide the doubtful ones
Beyond the rough
Where not as much is good enough
Oh if you find yourself
Amongst the lonely ones
I will be waiting you
With open arms
I can't coerce you into this one
Jealousy lay all your spells to bed
I'll choose unloved instead.
(Little Joy)
http://www.youtube.com/watch?v=Qs6WFMJGxE8
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
As mãos
"As mãos são as mais culpadas no amor...
Pecam mais... Acariciam... O seio é passivo; a boca
apenas se deixa beijar... O ventre apenas se abandona...
Mas as mãos, não... São quentes e macias... E rápidas...
E sensíveis... Correm no corpo..."
Pecam mais... Acariciam... O seio é passivo; a boca
apenas se deixa beijar... O ventre apenas se abandona...
Mas as mãos, não... São quentes e macias... E rápidas...
E sensíveis... Correm no corpo..."
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