terça-feira, 15 de outubro de 2013

Do amor que retenho
Remoo, não solto
Me flagelo, não esqueço
Tento, falho
Sofro, mas não corro
Escorro.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

"Você não poderia surgir agora, você nem deveria me olhar assim"




De repente um magnetismo atrai seus olhos e eles não desviam mais. Sua respiração cessa por segundos, seu estômago é massageado e contorcido ao mesmo tempo. Seu corpo não se move, não reage, não (quer) escuta quem te chama. 
Logo você aterrissa por insistência externa, mas seus pés continuam flutuando. Tenta entender o que aconteceu (está acontecendo), mas faltam palavras (desejo) para se justificar para alguém.
O segundo contato, o formal. E os olhos oficialmente não se deslocam, na presença, desde então. 
As bochechas aquecem indicando possível vermelhidão. É muito constrangimento 'sem' razão. Palavras descritivas, fogem do vocabulário sem hora marcada para o retorno. As ações internas se aceleram a cada aproximação dos corpos, que balbuciam inutilidades quando juntos, na tentativa de expressarem/esconderem o que se sente.
A admiração por aqueles olhos é tão intensa, que assim que eles apontam no seu campo de visão grudam e nada mais os desconcentra.
Foram 24 horas de conexão visual, já são 72 horas de ausência. Meus olhos órfãos apelam pelas palavras flutuantes na tentativa de eternizarem aquele outro par, que não saem da minha visão mesmo quando adormeço.



segunda-feira, 24 de junho de 2013

"Nós, que com palavras procuramos girar a manivela deste mundo precisamos falar. Em voz alta. Pero sin perder la ternura" (Autor Desconhecido)

O dia em que a cidade histórica entrou para a história contemporânea